domingo, 5 de junho de 2011

Uma visão que tive.

Esta semana tive uma visão. Todos os dias acordo cedo e tenho um tempo com Deus, onde eu oro e estudo a bíblia. Estava chateado com algumas situações e buscando entendimento sobre.

Vejo muitas pessoas falando sobre nadar contra a correnteza, ir contra as mentiras deste mundo, agir de forma diferente e fazer a diferença (eu me encaixo ai). Porém, várias vezes eu vejo atitudes, inclusive minhas, que vai contra isso. Ou seja, a favor da correnteza.

Isso me estava me deixando indignado, triste e descrente. “Como pode, pessoas que são referência falam uma coisa e fazem outra?” “E eu, quando mais preciso agir diferente, acabo errando, sendo levado pela correnteza.”

Quando orava e pensava sobre o assunto me veio a imagem de uma pessoa que, cansada de nadar, foi levada pela correnteza. Pessoas que vinham nadando atrás não se davam conta e trombavam nela, se machucavam e acabavam por serem levadas também.

Pensando sobre a visão me dei conta que o rio não é tão fundo assim, e também possui margens. Quem quer nadar contra a correnteza deve ter momentos de descanso. Deve parar e recuperar suas energias, para não cansar e ser levado.

E o mais importante, ficar atento. Prestar atenção para não bater em quem está sendo arrastado pelas águas. O mais difícil é, antes de trombar, estender a mão e segurar uma pessoa que está sendo levada. Ser suporte um para o outro, como Paulo recomenda em Colossenses 3.13, e perdoar sem julgar.

Sinceramente, não tenho a resposta da maneira mais eficaz de fazer isso. Talvez você possa me ajudar. O que eu penso é que isso deve partir dos relacionamentos mais próximos. Aqueles que conhecemos a fundo, tanto qualidades como defeitos, e que temos liberdade tanto para confrontar como para abraçar.

Lembrar sempre que nosso Deus é cheio de graça e está sempre pronto a nos estender a mão e quer que façamos isso também. Cuidar das pessoas que estão a nossa volta e se permitir ser cuidado por elas.